sábado, 25 de dezembro de 2010

«ALCALÁ GALIANO»


Contratorpedeiro da armada republicana espanhola (durante toda a guerra civil) e, posteriormente, da marinha militar franquista. Pertencia à classe ‘Churruca’, que compreendia mais outros 15 navios. Dado por concluído em 1931 pelo S.E.C.N. de Cartagena, que o construiu, o «Alcalá Galiano» integrou, nesse mesmo ano, os efectivos da esquadra do Mediterrâneo. Era um navio de 2 067 toneladas (em plena carga), que media 101 metros de comprimento por 9,60 metros de boca. O seu sistema propulsivo permitia-lhe navegar à velocidade máxima de 36 nós. As suas armas principais eram 5 peças de 120 mm, 1 peça AA de 76 mm, 6 tubos lança-torpedos de 530 mm e 2 dispositivos para largar cargas de profundidade. Tinha uma guarnição de 160 homens. O «Alcalá Galiano» foi o único navio da frota republicana a tentar interceptar os comboios com tropas sublevadas, provenientes do norte de África. As suas tentativas foram frustradas por duas unidades da armada e por uma esquadrilha de aviões afectos aos rebeldes. Destacado como navio de escolta no Mediterrâneo, o «Alcalá Galiano» foi alvo -a 12 de Agosto de 1937- de um ataque desferido pelo submarino legionário (italiano) «Jalea» e de um ataque à bomba desencadeado -a 5 de Março de 1939- por cinco trimotores Savoia-Marchrti SM-79. Esta última intervenção da aviação transalpina, aliada do ‘generalíssimo’, causou-lhe danos que imobilizaram o navio até ao fim do conflito. Capturado pelas forças nacionalistas, o contratorpedeiro serviu até inícios dos anos 60 e foi desmantelado em 1963.

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