domingo, 19 de dezembro de 2010

«DAMIÃO DE GOES»


Esta embarcação fluvial, de tipo catamarã, é uma das 9 construídas em Singapura, pela firma Damen Shipyards, para assegurar a carreira entre o Barreiro e Lisboa-Terreiro do Paço; onde vieram substituir a frota precedente da Soflusa, composta, essencialmente, por barcos da classe ‘Viana do Castelo’. Estas novas embarcações originárias da Ásia podem receber 600 passageiros (distribuídos por dois salões) e oferecem aos seus utentes serviços de bar, música ambiente, televisão e instalações sanitárias, sendo uma delas reservada a pessoas com deficiência física. O «Damião de Goes», aqui referido por ser cabeça de série destes catamarãs, foi construído em alumínio e é muito mais rápido do que os seus antecessores. Apresenta as seguintes características : 713 toneladas de arqueação bruta; 49,20 metros de comprimento; 12,30 metros de boca; 1,58 metro de calado. A sua propulsão é assegurada por 1 potente motor ‘de jactos de água’, que lhe oferece uma velocidade máxima de 30 nós. A velocidade de serviço foi, no entanto, estabelecida a 22 nós, devido a problemas de erosão causados, à partida do Barreiro, na zona antiga de Alburrica. As outras embarcações congéneres da «Damião de Goes» chamam-se : «Augusto Gil», «Miguel Torga», «Fernando Namora», «Gil Vicente», «Jorge de Sena», «Almeida Garrett», «Fernando Pessoa» e «Antero de Quental». Entraram em serviço, progressivamente, a partir de 2004.

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