quinta-feira, 10 de maio de 2012

«FREJ»

Quebra-gelos sueco, pertencente à classe ‘Atle’. Foi construído na Finlândia, no estaleiro de firma Wärtsilä, de Helsínquia, e entregue à Administração Marítima da Suécia, seu operador, em Setembro de 1975. Está registado no porto de Lulea, cidade do litoral norte do país. O «Frej», que ostenta o nome de uma divindade da mitologia escandinava, é um navio com 9 500 toneladas de deslocamento, que mede 106,70 metros de comprimento por 23,80 metros de boca. O seu calado é de 8,30 metros. A sua máquina principal (diesel/eléctrica) desenvolve uma potência de 22 000 hp, força que lhe permite navegar à velocidade de 20 nós em mar aberto. Tem 4 hélices (propulsivas e de manobra). Pode receber um volume de carga de 2 200 m3 e acolher uma tripulação de 20 membros. A sua missão principal consiste em manter abertas à navegação internacional (durante o período invernal) as rotas marítimo-comerciais suecas; e, acessoriamente, prestar assistência aos navios clássicos que encontrem dificuldades de progressão nos mares gelados do norte da Europa. O «Frej» apresenta-se com as cores berrantes que caracterizam os navios que operam nas paragens onde ele próprio evolui e que são, geralmente, o amarelo, o vermelho e o laranja. O «Frej» e a sua tarefa nos mares frígidos interessou o documentarista francês Jean Rouch, que, em 1987, realizou o filme «Bateau Givré» a bordo desta unidade muito especial da marinha sueca.

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