domingo, 15 de julho de 2012

«COSTA CONCORDIA»


Paquete de cruzeiros da companhia italiana Costa Crociere S.p.A, registado no porto de Génova. Este navio de 114 500 toneladas de arqueação bruta foi construído pelos estaleiros da Fincantieri, de Trieste, e entrou ao serviço no mês de Julho de 2006. Mede 290 metros de comprimento por 35,50 metros de boca e o seu calado é de 8,50 metros. Tem 17 conveses, 13 dos quais reservados aos 3 780 passageiros que o navio pode acolher nos 1 500 camarotes de bordo. A sua tripulação conta 1 110 membros. O seu moderno e poderoso sistema propulsivo permite-lhe navegar à velocidade máxima de 23 nós. O «Costa Concordia» recebeu a classificação de navio ‘Clean Sea/Clean Air’, pelo facto dos seus equipamentos obedecerem a especificações rígidas no domínio da protecção do ambiente. Tal como todos os outros navios da sua classe e do seu armador, o «Costa Concordia» é um verdadeiro palácio flutuante, que, simultaneamente, assegura aos cruzeiristas que o utilizam o conforto e os serviços combinados de um hotel de 5 estrelas e de uma cosmopolita estância de lazer. A área de acção desta bela unidade da Costa Crociere é o mar Mediterrâneo, mas, a partir de 2009, o navio passou também a levar excursionistas até alguns dos sítios mais emblemáticos do turismo sul-americano. O «Costa Concordia» sofreu um acidente no dia 13 de Janeiro de 2012. Dia em que encalhou nuns rochedos da ilha de Giglio, na costa toscana, e se virou sobre o flanco tribordo. Houve mortos (32) e feridos a lamentar neste naufrágio parcial, cujas causas estão a ser investigadas. Pela posição do navio -que custou 450 milhões de euros- percebe-se que o dito poderá ser recuperado, embora tal operação leve o seu tempo e implique elevados custos. Curiosidade : os conveses do «Costa Concordia» receberam os nomes de 13 estados da Europa. O ‘deck’ 10, por exemplo, tem o nome de ‘Portogallo’, numa homenagem clara ao nosso país. E um dos espaços de diversão do navio, situado no convés 4, ostenta o nome de ‘Lisbon Disco’. O caso 'Costa Concordia' continua a alimentar as manchetes dos jornais e não está, de todo, arrumado.

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