quarta-feira, 7 de agosto de 2013

«PATRIS»

Vapor de rodas construído em 1860 nos estaleiros de Charles Lungley & Company, de Londres. Com casco de aço, o «Patris» deslocava 641 toneladas e media 66,20 metros de comprimento por 8,30 metros de boca. Estava equipado com 2 máquinas 'compound', que desenvolviam uma potência global de 120 hp, e com 2 mastros que arvoravam pano redondo e latino, numa configuração a que os ingleses chamam 'barquentine'. A altaneira chaminé (que culminava quase a meio mastro) estava situada, sensivelmente, a meia nau.  Este navio, que se chamou primitivamente «King Otton», foi vendido à companhia de navegação grega Hellenic Steam Shipping & Cº, de Syra e navegou, essencialmente, no Mediterrâneo oriental. A 21 e Fevereiro de 1868, o «Patris» (concebido para o transporte e passageiros e frete) encalhou nuns rochedos junto da baía de Kunturas, na ilha de Kea (Ciclades), e foi, pouco depois arrastado para o largo, onde naufragou. O acidente foi causado por intenso nevoeiro, que desnorteou o piloto do navio. O seu casco (fracturado em duas partes) e outros destroços foram encontrados a 55 metros de profundidade. Várias relíquias do navio foram emergidas e estudadas. E um documentário (premiado internacionalmente) foi rodado sobre as visitas dos arqueólogos submarinos aos destroços do «Patris». O filme em questão foi feito com a colaboração do Museu do Património  Industrial, do município de Syros, do Instituto Nacional de Pesquisa e do Departamento de Antiguidades Subaquáticas, sob a supervisão do Ministério da Cultura da Grécia.

Sem comentários:

Enviar um comentário