quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

«SAINT JEAN BAPTISTE»

Navio francês do século XVII. Ignora-se o ano e o lugar da sua construção. Sabe-se, no entanto, que partiu de Dieppe (Normandia) no início da década de 70 da supracitada centúria, com o senhor de la Bouteillerie (um fidalgo do País de Caux) e com mais de uma centena de pioneiros e de artesãos (entre os quais se encontravam 2 carpinteiros,  e 2 pedreiros) para colonizar a região do Canadá onde hoje se situam as cidades de Trois Rivières e de Montreal. Este navio de 300 tonéis (segundo as parcas informações que sobre ele se conhecem), levou também para o Quebeque uma dezena de burros, 50  cabeças de gado ovino e caprino, rolos de tecido, mantas e outros objecto para permuta, com os indígenas, de produtos locais. Segundo consta, o «Saint Jean Baptiste» regressou ao porto de proveniência (Dieppe) no dia 10 de Janeiro de 1672 com um carregamento constituído por peles de castor, 400 peles de alce, madeiras do Novo Mundo, pez e outras valiosas mercadorias; cuja comercialização na Europa compensou largamente os dinheiros investidos na expedição. Entre as ditas mercadorias figuravam também vários animais vivos (um alce, uma raposa e 12 abetardas), que um nobre local apresentou -a título de curiosidade- ao rei de França. Esta embarcação seiscentista (uma das muitas que, ao longo dos tempos, usou o nome de São João Baptista) teve, pois, um papel relevante na colonização do Canadá descoberto e administrado pelos franceses. Curiosidade : a imagem apresentada não ilustra o navio em apreço, mas uma outra embarcação do seu tempo.

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