quarta-feira, 21 de maio de 2014

«SPARTAN»

Cruzador ligeiro da 'Royal Navy' especializado na luta antiaérea. Pertenceu à classe 'Dido' modificada, que deu origem à subclasse 'Bellona'.  Construído nos estaleiros navais da firma Vickers-Armstrong, de Barrow-in-Furness, o «Spartan» foi lançado à água a 27 de Agosto de 1942 e entrou nos activos da armada britânica cerca de um ano mais tarde, em Agosto de 1943. Deslocava 6 050 toneladas em plena carga e media 148 metros de comprimento por 15,40 metros de boca. As suas máquinas desenvolviam uma potência de 62 000 shp, que o projectavam à velocidade máxima de 32,25 nós. Do seu armamento principal constavam 8 canhões de 133 mm, 24 peças antiaéreas de dois calibres distintos e 6 tubos lança-torpedos de 530 mm. A sua guarnição era constituída por 530 homens, oficiais incluídos. Esteve inicialmente destacado na 'Home Fleet', operando apartir da base de Scapa Flow. Depois, em finais de Outubro de 1943, foi transferido para o Mediterrâneo. Ali  (já depois da queda de Mussolini) o «Spartan» deu apoio às tropas aliadas desembarcadas em Ânzio, procedendo ao canhoneio de objectivos terrestres. Foi durante essa campanha que -a 29 de Janeiro de 1944- este cruzador britânico foi alvo de um virulento ataque aéreo por parte da 'Luftwaffe'. O navio estava ancorado (na baía de Ânzio) e quando, a bordo, a sua equipagem se apercebeu da aproximação de 18 aenonaves inimigas já era tarde para esboçar uma defesa com base na movimentação do cruzador. Uma espessa núvem de fumaça ainda foi expelida pelas duas chaminés do navio, mas isso foi insuficiente para evitar o encaixe de uma sofisticada bomba radioguiada Hs 293, largada de um Dornier Do-217. O engenho inimigo furou o convés do navio e, ao rebentar, devastou-o irreparavelmente. O cruzador «Spartan» adernou para bombordo e afundou-se umas horas mais tarde. Em consequência do rebentamento da bomba e do soçobro do navio houve a lamentar a morte de 46 homens (5 oficiais e 41 praças) e 42 feridos.

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