sábado, 11 de fevereiro de 2017

«CONDORCET»

Couraçado da marinha francesa pertencente à classe 'Danton'. Permaneceu no serviço activo dessa instituição militar entre 1911 e 1942. Foi construído nos Chantiers de la Loire, em Saint Nazaire, Bretanha. Recebeu o nome do marquês Nicholas de Condorcet, um matemático e filósofo do século XVIII. Era um vaso de guerra fortemente blindado (200/255 mm na cinta), com 18 350 toneladas de deslocamento e com 146,60 metros de comprimento por 25,80 metros de boca e por 8,50 metros de calado. A sua propulsão a vapor (24 caldeiras), que desenvolvia uma potência de 18 400 cv, assegurava-lhe uma velocidade máxima de 19 nós. Estava portentosamente armado, contando a sua artilharia principal com 4 canhões de 305 mm, 12 de 240 mm, 16 de 75 mm e 2 tubos lança-torpedos de 450 mm. Durante a Grande Guerra, participou em operações no Mediterrâneo, nomeadamente no Adriático, na defesa da Tunísia e de Corfu. No período de entre duas guerras, completamente obsoleto, o «Condorcet -já em situação de reserva- ainda serviu como navio-escola de torpedos e de electricidade e como quartel flutuante. Esta última utilidade foi também aproveitada pelos alemães, após o franqueamento da famosa Linha de Demarcação (em 11 de Novembro de 1942). O navio encontrava-se, então, em Toulon, onde foi alvo -até ao final do segundo conflito generalizado- de destruições perpetradas pelo ocupante e pelas aviações dos Aliados, que o alvejaram por várias vezes. Em Dezembro de 1945, já depois de assinado o Armistício, a carcaça do «Condorcet» foi vendida para a sucata e posteriormente desmantelada. Nota : a silhueta dos couraçados da classe 'Danton' era facilmente identificável graças às suas 5 volumosas chaminés.

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